A Comissão de Constituição e
Justiça do Senado deveria votar nesta quarta-feira (16) o projeto que extingue o
chamado foro privilegiado para políticos e autoridades. Faltou quórum. O
colegiado tem 27 membros. Para que a sessão fosse aberta, pelo menos seis
precisariam comparecer. Não deram as caras. Normalmente, costuma-se conceder a
eventuais retardatários uma tolerância de meia hora. Dessa vez, a coisa foi
cancelada a toque de caixa. Tudo parecia programado para não dar certo.
Pressionando aqui,
você chega à galeria de senadores que integram a CCJ — titulares e suplentes. A
proposta que ninguém parece muito interessado em votar, permanece na pauta. O
autor é o senador Alvaro Dias (PV-PR). O relator é Randolfe Rodrigues
(Rede-AP). A próxima reunião da Comissão de Constituição e Justiça está marcada
para quarta-feira da semana que vem.
A presença de ex-figurões como Eduardo Cunha na cadeia e
episódios como a prisão do ex-governador e ex-deputado Anthony Garotinho,
hoje sem o escudo do foro privilegiado, funcionam como estímulos para a
ausência dos senadores. Suas Excelências talvez precisem de um empurrão. Em
ocasiões assim, a ira do eleitorado costuma surtir efeito. (Via: Blog do Josias de Souza)
Blog: O Povo com a Notícia