Autoridades colombianas falam em 75 mortos no acidente aéreo com a
delegação da Chapecoense na madrugada desta terça-feira (29), na cidade de La Unión,
próximo a Medellín, na Colômbia. A informação é do General José Acevedo Ossa,
da polícia local, responsável pelo resgate. Não há confirmação sobre quem são
as vítimas.
Segundo Ossa, somente seis pessoas sobreviveram à tragédia. Três deles
são jogadores da Chapecoense: o lateral esquerdo Alan Ruschel, além dos
goleiros Danilo e Follmann. As informações são de hospitais da região e de
familiares dos jogadores.
O modelo do avião é o Avro Regional Jet 85, também conhecido como
Jumbolino, de matrícula CP-2933, produzido pela British Aerospace. O avião tem
lugar para 95 pessoas, mas segundo as autoridades colombianas, tinha 72
passageiros e 9 tripulantes no momento do acidente.
No total, eram 48 membros da Chapecoense, incluindo 22 jogadores, 21
jornalistas e três convidados, além da tripulação.
Alguns atletas da Chapecoense não viajaram com a delegação. A lista
inclui os seguintes jogadores: Neném, Demerson, Marcelo Boeck, Andrei, Hyoran,
Martinuccio, Nivaldo e Rafael Lima. Eles não vinham sendo utilizados pelo
treinador Caio Júnior. Entre todo o time, o goleiro Nivaldo é o mais antigo
do elenco e está no grupo desde que a equipe estava na Série D.
O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, também não estava no voo. Ele
estava na lista como convidado do clube para a viagem à Colômbia. Mais dois
integrantes da lista, Rodrigo Ernesto e Pablo Castro, também não estavam na
aeronave. Ambos cuidam da logística do time, chegaram antes e estavam no
aeroporto para o receptivo.
Blog: O Povo com a Notícia