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sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Processo pode obrigar Santander a pagar R$ 600 milhões de indenização a antigo cliente do Bandepe


O ministro do STJ Antônio Carlos Ferreira terá que se posicionar sobre o cálculo de uma indenização milionária que o Santander terá que desembolsar em nome do Banco do Estado de Pernambuco (Bandepe), comprado pelo Banco Real em 1998 e, mais tarde, incorporado pelo Santander. A ferroada pode chegar a R$ 600 milhões, mas o Santander briga para pagar no máximo R$ 30 milhões.

A batalha judicial começou em 1982, mas a disputa atual é pelo tamanho e cálculo da indenização.

O processo é uma pérola kafkiana: o banco estadual fez um empréstimo à Insilene, empresa pernambucana da área de siderurgia. Mas o dinheiro foi depositado numa conta do próprio Bandepe, que resolveu gastar o montante.

Não satisfeito em cobrar pelo empréstimo inexistente, o banco tomou posse de imóveis dados como garantia pela empresa. O herdeiro da Insilene quer um ressarcimento correspondente aos prejuízos causados ao grupo da empresa pernambucana, que foi à falência.

Já o Santander questiona decisões do Tribunal de Justiça de Pernambuco sobre o cálculo da indenização e considera apenas os prejuízos à Insilene, e não ao grupo empresarial.

O Bandepe foi vendido por R$ 182,9 milhões ao Real. Mas a indenização pode custar três vezes o preço de um Bandepe.

Blog: O Povo com  Notícia