Declarando-se impulsionados pelo
“sucesso da greve geral de 28 de abril”, o sindicalismo nacional decidiu
reforçar a luta contra as reformas da Previdência e trabalhista.
Entre 8 e 12 de maio, Sindicatos e suas bases irão pressionar
parlamentares nos aeroportos nos seus Estados de origem e também nas regiões
onde têm concentração de votos. Dirigentes das Centrais irão a Brasília, para
debater com parlamentares indecisos.
Nesta última quinta (04), CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central, CTB, CGTB, CSB,
CSP-Conlutas e Intersindical voltaram se reunir, para definir novas ações
visando aumentar a pressão sobre o governo e o Congresso Nacional.
O encontro, na sede da CUT em São Paulo, aprovou uma agenda de
mobilizações, que inclui presença permanente em Brasília.
Na semana seguinte, entre os dias 15 e 19, haverá uma ampla programação na
Capital Federal, com apoio de movimentos sociais. Uma grande marcha da classe
trabalhadora sobre Brasília deve ser realizada, em data ainda a ser confirmada.
Avaliação – Os dirigentes fizeram uma avaliação positiva da greve geral.
Todos foram unânimes ao dizer que o movimento foi um sucesso, que resultou da
união das Centrais e demais entidades sindicais.
“O Fórum das Centrais Sindicais tem unificado o sindicalismo brasileiro no
combate às reformas. O Brasil tem um movimento sindical fortíssimo,
diversificado, com diferenças ideológicas, mas que está unido na defesa dos
direitos dos trabalhadores. Foi isso que nós mostramos dia 28”, afirma o
presidente da CUT, Vagner Freitas.
O secretário-geral da Intersindical, Edson Carneiro Índio, destaca que a
greve foi um sucesso porque o movimento sindical esteve unido e foi “apoiado
por entidades sociais, como CNBB e OAB, além de diferentes movimentos sociais”.
“Ficou claro que o setor do transporte, no Brasil inteiro, contribuiu
significativamente para a paralisação. Mas temos que ressaltar as grandes
mobilizações fora das capitais também”, observa Luiz Gonçalves (Luizinho),
presidente da Nova Central Sindical no Estado de SP.
Para o secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves (Juruna), o dia 28
mostrou que é possível uma ação unitária, com participação de diversas
categorias. “Foi o evento mais comentado da história da internet no Brasil”,
diz. (Via: Agência Sindical)
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