O governo estuda reter parte do FGTS dos trabalhadores demitidos sem
justa causa para economizar com o pagamento de seguro-desemprego. A medida, em
discussão no Ministério do Planejamento, prevê o parcelamento do saque da conta
vinculada ao Fundo e da multa de 40% em três meses. Os valores mensais seriam
equivalentes ao último salário auferido pelo trabalhador na empresa. De acordo
com o jornal O Globo, a ideia é que se passados três meses sem conseguir outra
colocação, ele possa dar entrada no pedido se seguro-desemprego.
Caso esse trabalhador consiga um novo emprego no segundo mês após o
desligamento, poderá antecipar o saque, recebendo a diferença de uma única vez.
Na prática, o governo quer reduzir a despesa com o pagamento do
seguro-desemprego. A ideia ainda é incipiente, mas já foi discutida com
técnixos do Ministério do Trabalho, responsável pelo FGTS.
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