Após 13 dias, os funcionários dos
Correios em Pernambuco continuam em greve. Foi o que ficou decidido em nova
assembleia do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos de
Pernambuco (Sintect-PE) realizada nesta segunda-feira (02). A liminar do Tribunal
Superior do Trabalho (TST), que considerou abusiva a paralisação, na última
semana, foi criticada pelos sindicalistas.
Segundo o diretor de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores e Telégrafos de
Pernambuco (Sintect-PE), Eliomar Macaxeira, serão aumentadas as frentes de
panfletagem e a comunicação por carros de som, no Grande Recife.
Macaxeira diz que os
trabalhadores seguiram todos os trâmites legais necessários à deflagração da
greve. Em julho, a federação nacional dos funcionários do setor entregou um
calendário à empresa, em que já constava previsão de greve para o dia 18 de
setembro, caso as negociações não fossem concluídas.
O diretor de imprensa afirma que
os Correios cancelaram três encontros com as lideranças trabalhistas durante o
mês de agosto, adiando o início das tratativas para o mês passado.
“O Sintect-PE entende que a
população fica prejudicada no processo, mas queremos trazer as pessoas para o
nosso lado”, disse Macaxeira. Segundo ele, trabalhadores estão sobrecarregados
depois dos Planos de Demissão Voluntária da empresa. Em Pernambuco, seriam
necessários pelos 750 novas contratações para suprir o desfalque.
Funcionários reivindicam também aumento de 8% dos salários. A respeito da privatização do setor, planejada pelo Governo Federal, o Sintect afirma que o papel dos Correios é social, em lugares que a iniciativa privada não tem interesse de chegar. (Via: Folha PE)
Funcionários reivindicam também aumento de 8% dos salários. A respeito da privatização do setor, planejada pelo Governo Federal, o Sintect afirma que o papel dos Correios é social, em lugares que a iniciativa privada não tem interesse de chegar. (Via: Folha PE)
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