O Ministério Público está
convicto de que os R$ 51 milhões apreendidos no apê de Geddel Vieira Lima, em
Salvador, é apenas parte de uma fortuna ilícita maior. A informação é do site O
Antagonista. De acordo com a publicação, os indícios levantados pela
investigação corroboram a tese, que foi exarada por Raquel Dodge quando
rejeitou o pedido de liberdade feito pela defesa do ex-ministro. “Este dinheiro
seria apenas uma fração de um todo, ainda maior e de paradeiro ainda
desconhecido”, escreveu no documento obtido por O Antagonista. Para Dodge, a
absurda soma é prova da “elevada influência” da organização criminosa integrada
por Geddel, Eduardo Cunha e Lúcio Funaro.
Geddel foi preso no dia 8 de setembro. A prisão foi pedida pela Polícia
Federal, por meio do delegado Marlon Cajado, responsável pela operação Cui
Bono?. Após a Operação Tesouro Perdido, a pedido da Polícia Federal,
foram cumpridos cinco mandados judiciais expedidos pela 10 ª Vara Federal de
Brasília, sendo três mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão
preventiva. A Polícia Federal encontrou as impressões digitais do ex-ministro,
no apartamento onde foram encontrados R$ 51 milhões em espécie – distribuídos
em malas e caixas. A quantia é a maior apreensão em dinheiro vivo já feita pela
PF. As impressões digitais reforçam as suspeitas de ligação do ex-ministro com
o dinheiro, comprovando que ele esteve no imóvel onde a quantia milionária
estava guardada.
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