Em decisão liminar, foi suspenso
nesta segunda-feira (02) o processo de dissolução da executiva do PMDB em Pernambuco.
A ação foi uma resposta à articulação do presidente nacional da legenda, Romero
Jucá, para entregar o comando da sigla no Estado ao senador Fernando Bezerra
Coelho, filiado no mês passado com essa promessa. O atual presidente estadual,
Raul Henry, afilhado político do deputado Jarbas Vasconcelos, foi reeleito para
o cargo em julho deste ano.
O processo na executiva nacional foi aberto no último dia 13 e é relatado
por Baleia Rossi (SP).
Dissidente do PSB, Fernando Bezerra Coelho chegou a negociar por dois
meses com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), a ida para o Democratas.
Mas, com a possibilidade de receber o comando, escolheu o PMDB, partido em que
virou vice-líder no Senado também.
O objetivo de FBC é de levar a sigla, que hoje é a principal aliada do
governador Paulo Câmara (PSB), para a oposição. O senador foi o primeiro a
falar publicamente na frente política contrária aos socialistas que está
formando com o colega de bancada Armando Monteiro Neto (PTB) e os ministros
Bruno Araújo (Cidades), do PSDB, e Mendonça Filho (Educação), do DEM.
Apontado por Jucá como possível candidato ao Governo de Pernambuco pelo
PMDB, por uma articulação para que o partido tenha candidato à presidência em
2022, Fernando Bezerra Coelho fala em lançar o filho dele, o ministro de Minas
e Energia, Fernando Filho, para a disputa contra Paulo Câmara. (Via: Blog do Jamildo)
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