Começa a vigorar nesta
segunda-feira (02) a menor liberação de água da história no reservatório de
Xingó, entre Alagoas e Sergipe. Por causa do agravamento da seca,
a Agência Nacional de Águas (ANA) decidiu reduzir a vazão de 560 para 550
metros cúbicos por segundo. O mínimo adotado em situações de normalidade
até 2013 era de 1,3 mil metros cúbicos por segundo.
Xingó não é o único reservatório da bacia do rio São Francisco
afetado pela medida. Sobradinho, o maior, passou a ter
autorização para reduzir a vazão para 580 metros cúbicos por segundo desde
a última quinta-feira (28).
Ao longo de setembro, a vazão média em Xingó foi de 576 metros cúbicos por
segundo. Em Sobradinho, 611 metros cúbicos por segundo.
Os dois vêm tendo diminuições
graduais ao longo dos anos por causa da estiagem na região. Segundo dados do
Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a precipitação média anual é de
1.003 milímetros, muito abaixo da média nacional, de 1.761 milímetros.
Com chuvas abaixo da média desde 2012, uma resolução publicada pela ANA no
ano seguinte já baixou a vazão permitida de 1,3 mil metros cúbicos por segundo
para 1,1 mil metros cúbicos por segundo. Em abril de 2015, passou para mil
metros cúbicos por segundo. Em junho do mesmo ano, foi a 900 metros cúbicos por
segundo.
O volume autorizado ficou em 800 metros cúbicos por segundo de janeiro a
outubro do ano passado, quando o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (Ibama) liberou à Companhia Hidro Elétrica do São
Francisco (Chesf) testes com 700 metros cúbicos por segundo até abril. O número
ficou em 600 metros cúbicos por segundo por três meses.
Em agosto, a vazão em Xingó baixou para 580 metros cúbicos por segundo e,
já em setembro, ficou em 560 metros cúbicos por segundo. (Via: Blog do Jamildo)
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