Por Libânio Neto
Durante
os primeiros 3 séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. Esta
festa só começou a ser introduzida após o início da formação daquele sistema
que hoje é conhecido como Igreja Romana (isto é, no século 4o). Somente no
século 5o foi oficialmente ordenado que o Natal fosse observado para sempre,
como festa cristã, no mesmo dia da secular festividade romana em honra ao nascimento
do deus Sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento de Jesus Cristo.
O nascimento de Jesus não ocorreu no dia 25 de dezembro, como podemos ver
no próprio texto bíblico (Lucas 2:8) que relata que Quando Ele nasceu "...
havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante
as vigílias da noite, o seu rebanho." Isto jamais pôde acontecer na Judéia
durante o mês de dezembro: os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em
meados de outubro e [ainda mais à noite] os abrigavam para protegê-los do
inverno que se aproximava, tempo frio e de muitas chuvas, o que tornava
impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos durante as frígidas
noite, no campo. É também pouco provável que um recenseamento fosse convocado
para a época de chuvas e frio (Lucas 2:1).
Os apóstolos e a igreja primitiva jamais celebraram o natalício de Cristo. Nem nessa data nem em nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem nem instrução alguma para fazê-lo. Porém, existe, sim, a ordem de atentarmos bem e lembrarmos sempre a Sua MORTE (1Co 11:24-26; Joã 13:14-17).
As festividades tidas como pagãs de Saturnália e Brumália (que aconteciam no período coincidente com o 25 de dezembro) estavam demasiadamente arraigadas nos costumes populares para serem suprimidos pela influência cristã. Essas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam a seus irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade denominada de pagã.
Recordemos que o mundo romano havia sido "pagão". Antes do século 4o os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos "pagãos". Porém, com a vinda do imperador Constantino (no século 4o) que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com o paganismo, o mundo romano começou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos somaram a centenas de milhares.
Tenhamos em conta que esta gente havia sido educada nos costumes "pagãos", sendo o principal aquela festa tida como idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria [carnal] muito especial. Agradava ao povo! Não queriam suprimi-la."
Num artigo da "The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge" revela como Constantino e a influência do maniqueísmo (que identificava o Filho de Deus com o sol) levaram aqueles pagãos do século 4o (que tinham [pseudamente] se "convertido em massa" ao [pseudo] "cristianismo") a adaptarem a sua festa do dia 25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando-lhe o título de dia do natal do Filho de Deus.
Os apóstolos e a igreja primitiva jamais celebraram o natalício de Cristo. Nem nessa data nem em nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem nem instrução alguma para fazê-lo. Porém, existe, sim, a ordem de atentarmos bem e lembrarmos sempre a Sua MORTE (1Co 11:24-26; Joã 13:14-17).
As festividades tidas como pagãs de Saturnália e Brumália (que aconteciam no período coincidente com o 25 de dezembro) estavam demasiadamente arraigadas nos costumes populares para serem suprimidos pela influência cristã. Essas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam a seus irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade denominada de pagã.
Recordemos que o mundo romano havia sido "pagão". Antes do século 4o os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos "pagãos". Porém, com a vinda do imperador Constantino (no século 4o) que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com o paganismo, o mundo romano começou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos somaram a centenas de milhares.
Tenhamos em conta que esta gente havia sido educada nos costumes "pagãos", sendo o principal aquela festa tida como idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria [carnal] muito especial. Agradava ao povo! Não queriam suprimi-la."
Num artigo da "The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge" revela como Constantino e a influência do maniqueísmo (que identificava o Filho de Deus com o sol) levaram aqueles pagãos do século 4o (que tinham [pseudamente] se "convertido em massa" ao [pseudo] "cristianismo") a adaptarem a sua festa do dia 25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando-lhe o título de dia do natal do Filho de Deus.
Assim foi como o Natal se introduziu em nosso mundo ocidental! Ainda que tenha outro nome, continua sendo, em espírito, a festa pagã de culto ao sol. Apenas mudou o nome. Podemos chamar de leão a uma lebre, mas por isto ela não deixará de ser lebre.
A Enciclopédia Britânica diz:
"A partir do ano 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro a festa que até então era chamada de Mitraica, o aniversário do invencível sol... os sírios e os armênios que eram adoradores do sol, apegando-se à data de 6 de janeiro, acusavam os romanos, sustentando que a festa de 25 de dezembro havia sido inventada pelos discípulos de Cerinto."
O Natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia, fundado por Nimrode, neto de Cam, filho de Noé. O nome Nimrode se deriva da palavra "marad", que significa "rebelar". Nimrode foi poderoso caçador CONTRA Deus (Gn 10:9). Para combater a ordem de espalhar-se:
- criou a instituição de ajuntamentos (cidades);
- construiu a torre de Babel (a Babilônia original) como um quádruplo desafio a Deus (ajuntamento, tocar aos céus, fama eterna, adoração aos astros);
- fundou Nínive e muitas outras cidades;
- organizou o primeiro reino deste mundo.
A Babilônia é um sistema organizado de impérios e governos humanos, de explorações econômicas, e de todos os matizes de idolatria e ocultismo.
Nos séculos 4º e 5º os "pagãos" do mundo romano se "converteram" em massa ao "cristianismo", levando consigo suas antigas crenças e costumes pagãos, dissimulando-os sob nome cristãos. Foi quando se popularizou também a idéia de "a Madona e Seu Filho", especialmente na época do Natal. Os cartões de Natal, as decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema.
A verdadeira origem do Natal está na antiga Babilônia. Está envolvida na apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano desde há muitos séculos! No Egito sempre se creu que o filho de Ísis (nome egípcio da "rainha do céu") nasceu em 25 de dezembro. Os "pagãos" em todo o mundo conhecido já celebravam esta data séculos antes do nascimento de Cristo.
Outros Costumes que se somaram à data do Natal
A GUIRLANDA (coroa verde adornada com fitas e bolas coloridas) que enfeita as portas de tantos lares é de origem pagã. Dela disse Frederick J. Haskins em seu livro "Answer to Questions" (Respostas a Algumas Perguntas): "[A guirlanda] remonta aos costumes "pagãos" de adornar edifícios e lugares de adoração para a festividade que se celebrava ao mesmo tempo do [atual] Natal. A árvore de Natal vem do Egito e sua origem é anterior à era Cristã."
Também as VELAS, símbolo tradicional do Natal, são uma velha tradição pagã, pois se acendiam ao ocaso para reanimar ao deus sol, quando este se extinguia para dar lugar à noite.
Papai Noel é lenda baseada em Nicolau, bispo católico do século 5o. A Enciclopédia Britânica, 11ª edição, vol. 19, páginas 648-649, diz: "São Nicolau, o bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de dezembro... conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente a três filhas de um homem pobre... deu origem ao costume de dar em secreto na véspera do dia de São Nicolau (6 de dezembro), data que depois foi transferida para o dia de Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau..."
Com o passar do tempo a sociedade de consumo passou a enfatizar como símbolo do natal, apenas o Papai Noel, a árvore, a troca de presentes, o perú da ceia de natal, etc, deixando em segundo plano a simbologia do nascimento de Jesus Cristo.
Vemos às pessoas serem estimuladas a gastarem e a almejarem os presentes, a fazerem festas e mais festas, enquanto, que esquecem por completo que a amizade, a partilha e a solidariedade deveriam ser demonstradas de forma cotidiana e permanente e não apenas em uma data específica.
Os que precisam de ajuda pra se levantar na vida, necessitam de mãos amigas todos os dias e não apenas de receberem doações no período natalino.
A caridade é uma virtude, que não está resumida ao ato de dar esmolas, até porque quando damos esmolas, é exatamente o que não nos faz falta, em essência nos livramos do que não precisamos.
Um exemplo cristão, por assim dizer (voltando ao sentido religioso da data), deve ser algo a ser demonstrado a todo o momento.
Descobri ainda criança que Papai Noel não existia, que era mentira e, isso não me deixou infeliz, do contrário, cresci sabendo que se algo deve ser trabalhado como símbolo da data, é exatamente Aquele que foi capaz de dar sua vida para que os outros entendessem sua pregação e pudessem ter uma vida diferente, Jesus Cristo.
Seria muito importante que às pessoas em geral (sobretudo os que se dizem cristãos), aprendessem que não é a mentira do Papai Noel, nem a árvore ornamentada, nem o consumismo da roupa nova, nem a maquiagem, nem o cabelo chapado ou o sapato novo, que representam a felicidade.
Uma reflexão bem feita fará com que se veja que os valores que faltam à humanidade para se construir um mundo de paz, não estão representados nas coisas materiais e sim na fraternidade, na solidariedade, no amor, na capacidade de compartilhar e no respeito ao outro.
Final de ano é época de reflexão, de renovação, de avaliar os aspectos positivos e negativos da construção diária da vida e, de nos propormos a sermos pessoas melhores no ano que se inicia.
Feliz 2018!
Blog: O Povo com a Notícia