Deputado e pré-candidato à
Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro conversou, nessa sexta-feira
(25), durante o programa Bahia no Ar da Rádio Metrópole, com Zé Eduardo e Mário
Kertész, e desconversou sobre ser favorável ao regime militar e preferiu
declarar apenas apoiar os valores daquela época.
“O governo militar tem seu lado bom e ruim. Em qualquer governo, até no
nosso, as pessoas cometem erros. Eu sou favorável aos valores daquela época,
onde a família era respeitada, onde o Brasil cresceu economicamente, foi um
período de criação de muitas empresas. Houve pouca corrupção nenhum dos
generais enriqueceu”, garantiu.
Questionado se considerava-se um candidato de extrema direita, Bolsonaro
disse utilizar medidas extremas somente ao que diz respeito a educação sexual
de crianças. “Eu sou extremista pra que uma criança de 6 anos não veja um filme
de dois homens de beijando. Um pai mesmo gay, não quer que seu filho dessa
idade tenha acesso”, explicou.
Durante a conversa com o presidenciável, o apresentador Zé Eduardo
apresentou informações a respeito da intervenção militar no Rio de Janeiro e do
fracasso que ela tem representado. Bolsonaro, que votou a favor do decreto
militar justificou a falha com a negativa do governo de dar carta branca ao
exército.
“A intervenção é política, no meio do carnaval o Temer junto com o
ministro da defesa decidiu anunciar esse plano, o comandante do exército ficou
sabendo na noite do dia anterior, resolveram colocar o pessoal na rua sem uma
retaguarda jurídica. Se coloque no lugar de um menino de 19 anos que entrou no
exército, está na intervenção, aí troca bala com bandido, atinge um inocente,
ele vai ser julgado e pode ser condenado de 12 a 30 anos. Estamos em guerra,
porque só um lado pode atirar? Eu votei favorável a intervenção, prefiro essa
mal feita do que nenhuma”, declarou. (Via: BNews)
Blog: O Povo com a Notícia