Com o maior número de
agricultores familiares do Brasil – mais da metade dos 4,4 milhões de
empreendimentos deste tipo no país, segundo o IBGE- a agropecuária nordestina
tem um instrumento importante para o seu desenvolvimento.
A Portaria 164, de 16 de agosto, publicada no Diário Oficial da União desta
segunda-feira (19), estabelece no Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento o Plano de Ação para o Nordeste (AgroNordeste).
O AgroNordeste vai apoiar a organização das cadeias
agropecuárias da região para ampliar e diversificar os canais de
comercialização, “atuando com pertinência social, ambiental e econômica e
buscando aumentar a eficiência produtiva e o benefício social”.
De acordo com a portaria, o plano trabalhará também na
identificação de obstáculos que travam a competitividade de setores da
agropecuária nordestina com potencial de crescimento e apoiar a melhoria dos
sistemas produtivos, do beneficiamento e do processamento de produtos.
O AgroNordeste trabalhará também no acesso dos produtores a
crédito, assistência técnica e tecnologias, objetivando o desenvolvimento de
produtos com maior valor agregado e de estratégias de convivência com a seca.
Uma das metas é baratear os custos da energia solar voltada
para a produção agrícola. Em 2018, a produção agrícola estimada na região foi
de 17,8 milhões de toneladas, com destaque para as culturas de algodão, soja e
feijão.
A região é a segunda menor produtora agrícola do país,
segundo dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícolares do IBGE,
contribuindo com 8,5% da safra nacional, à frente apenas do Norte (3,6%).
Centro-Oeste, Sul e Sudeste respondem por, respectivamente, 43,9%, 34,4% e
9,6%. (Via: Agência Brasil)
Blog: O Povo com a Notícia