O presidente Jair Bolsonaro
defendeu a atuação de um atirador de elite contra o homem armado que manteve
passageiros de um ônibus reféns por quase quatro horas na ponte Rio-Niterói, na
manhã desta terça-feira (20), e afirmou que "não tem que ter pena". O
suspeito foi morto pela polícia pouco depois.
Após a ação da polícia, o presidente celebrou em suas redes sociais o fato
de nenhum refém ter sido ferido.
"Parabéns aos policiais do Rio de Janeiro pela ação bem sucedida que
pôs fim ao sequestro do ônibus na ponte Rio-Niterói nesta manhã. Criminoso
neutralizado e nenhum refém ferido. Hoje não chora a família de um
inocente", escreveu.
Mais cedo, em entrevista foi concedida antes da execução do sequestrador
por um atirador de elite, Bolsonaro dissera que a solução para o episódio seria
o uso de um "snipper" para que o "cidadão de bem não morra nas
mãos dessas pessoas".
Depois da ação policial no Rio de Janeiro, o porta-voz da Polícia Militar,
coronel Mauro Fliess, confirmou o óbito e disse que a arma usada pelo sequestrador
era de brinquedo.
A polícia disse não saber,as motivações que levaram o suspeito a
sequestrar o ônibus.
Na entrevista, Bolsonaro lembrou do caso do sequestro do ônibus 174, em
2000, quando a professora Geísa Firmo Gonçalves foi assassinada pelo
sequestrador Sandro Barbosa do Nascimento.
"Não foi usado snipper e morreu uma professora inocente. Depois, esse
vagabundo morreu no camburão", disse. "Não tem de ter pena."
O governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), afirmou que vai promover os
atiradores e elogiou o trabalho da polícia.
Blog: O Povo com a Notícia