Com o objetivo de se aproximar do público evangélico, o presidente Lula (PT) montou uma verdadeira força-tarefa, envolvendo ministros do atual Governo.
O mandatário esquerdista não foi opção da maioria do eleitorado evangélico, na última eleição presidencial. Com o discurso conservador, Jair Bolsonaro (PL) conquistou esta fatia do eleitorado, grande responsável por leva-lo à Presidência da República em 2018.
Uma pesquisa do instituto IPEC, divulgada em junho, mostrou que o governo Lula 3 recuperou a avaliação positiva junto ao eleitorado evangélico. Em março, o percentual dos evangélicos que consideram o governo bom ou ótimo era de 31%. Um mês depois, em abril houve um recuo para 24% e em junho, o índice foi para 29%.
Apesar da recuperação de fôlego, Lula foi convencido da necessidade de definição de uma tática específica para o segmento. Segundo informações da Folha de São Paulo, a estratégia inclui o mapeamento de líderes do segmento, influenciadores digitais, comunicadores e canais de comunicação voltados ao setor.
Entre as tarefas está também a identificação de evangélicos que ocupam cargos no governo. A ideia é que, por exemplo, sejam escalados para agendas de apresentação de programas a este segmento religioso.
Entre os integrantes desse time estão os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais); Paulo Pimenta (Secom); Márcio Macedo (Secretaria-Geral); Jorge Messias (Advocacia-Geral); Waldez Goés (Desenvolvimento Regional) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social).
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