Antes da aparente tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump no último sábado (13), houve vários casos de violência política contra presidentes, ex-presidentes e candidatos presidenciais dos principais partidos dos Estados Unidos.
Embora já tenham se passado mais de 40 anos desde que um presidente ou candidato presidencial sofreu uma tentativa de assassinato, a história está repleta de exemplos de violência política, incluindo o tiro no deputado Steve Scalise, um republicano da Louisiana, durante um treino de beisebol do Congresso em 2017; o ataque brutal ao marido da ex-presidente da Câmara, Nancy Pelosi, na casa da parlamentar democrata em São Francisco em 2022 e os tumultos de 6 de janeiro de 2021 no Capitólio dos EUA.
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Tentativas de assassinato
30 de janeiro de 1835 — Andrew Jackson
Em 1835, um pintor chamado Richard Lawrence se escondeu e esperou enquanto o presidente chegava a um funeral do congresso em Washington DC. Ele tentou atirar no presidente Jackson com duas pistolas diferentes, mas ambas falharam. Ele se tornou a primeira pessoa a ser acusada de tentativa de assassinato de um presidente dos EUA.
14 de outubro de 1912 — Theodore Roosevelt
Em 1912, o dono do bar John Flammang Schrank atirou no peito do presidente Roosevelt em Milwaukee, Wisconsin, enquanto ele estava em campanha para um terceiro mandato. No entanto, Roosevelt sobreviveu à tentativa de assassinato. Um estojo de aço para seus óculos e seu discurso de 50 páginas fizeram a bala se alojar em seu peito e parar antes de atingir órgãos vitais.
15 de fevereiro de 1933 – Franklin D Roosevelt
Em 1933, o pedreiro Giuseppe Zangara disparou cinco tiros contra o presidente eleito Roosevelt durante um discurso para uma multidão no Bay Front Park, em Miami, Flórida. No entanto, ele errou Roosevelt e, em vez disso, as balas feriram e mataram quatro pessoas, incluindo o prefeito de Chicago, Anton Cermak.
1 de novembro de 1950 – Harry S Truman
Em 1950, dois ativistas pró-independência porto-riquenhos, Oscar Collazo e Griselio Torresola, tentaram assassinar o 35º presidente dos Estados Unidos na Blair House, em Washington DC, onde ele estava hospedado enquanto a Casa Branca estava sendo reformada.
Eles foram parados antes de entrar na casa – e um tiroteio foi garantido – mas a tentativa de assassinato falhou e um dos atacantes foi morto, enquanto o outro foi capturado. Um policial da Casa Branca, Leslie Coffelt, morreu no ataque.
5 e 22 de setembro de 1975 - Gerald Ford
Em 1975, Lynette "Squeaky" Fromme tentou atirar no presidente Ford em Sacramento, Califórnia. No entanto, ela foi parada por agentes do Serviço Secreto antes que pudesse disparar sua arma. Semanas depois, outra mulher, Sara Jane Moore, tentou atirar no 38º presidente dos Estados Unidos em São Francisco, Califórnia. Assim como Fromme, ela foi parada por agentes do Serviço Secreto antes que pudesse disparar.
30 de março de 1981 – Ronald Reagan
Em 1981, John Hinckley Jr. disparou vários tiros contra o presidente Reagan e sua equipe de segurança enquanto ele estava saindo do Hilton Hotel em Washington, DC. Reagan foi ferido quando uma das balas ricocheteou em sua limusine e passou 12 dias no hospital, mas sobreviveu à tentativa de assassinato.
Assassinatos
Houve quatro presidentes dos EUA que foram assassinados enquanto estavam no cargo – todos foram baleados.
14 de abril de 1865 - Abraham Lincoln
Em 1865, John Wilkes Booth assassinou o 16º presidente dos Estados Unidos enquanto assistia à peça Our American Cousin no Ford's Theatre em Washington, DC. Booth entrou no camarote presidencial e atirou em sua cabeça.
O tiroteio aconteceu no final da Guerra Civil Americana, quando Booth e seus co-conspiradores viam Lincoln como um tirano que havia ultrapassado e violado a constituição.
2 de julho de 1881 - James A Garfield
Em 1881, Charles J Guiteau atirou no presidente Garfield quando ele entrava em uma estação de trem em Washington, DC, a caminho de Massachusetts para um discurso do Dia da Independência. Garfield morreu dois meses depois, após o ferimento ter sido infeccionado.
Guiteau foi considerado mentalmente instável, e os motivos do assassinato foram uma mistura de queixas pessoais e desilusão política.
6 de setembro de 1901 – William McKinley
Em 1901, Leon Czolgosz atirou no presidente McKinley no estômago à queima-roupa na Exposição Pan-Americana em Buffalo, Nova York. McKinley morreu oito dias depois devido aos ferimentos. Dizem que Czolgosz era um anarquista, cujas visões radicais alimentavam seu ódio pelo governo e por figuras de autoridade.
Dizem que o assassinato levou à criação do moderno Serviço Secreto.
22 de novembro de 1963 - John F Kennedy
Em 1963, Lee Harvey Oswald assassinou o presidente Kennedy em Dallas, Texas, enquanto passeava com sua esposa Jacqueline em um conversível aberto. Oswald estava no 6º andar de um prédio próximo quando disparou três tiros – dois dos quais atingiram John F Kennedy na cabeça, o que o matou imediatamente.
