No primeiro cenário, Aécio registra 46,6% das intenções de voto, contra 35,4% de Dilma, se o candidato do PSB for o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que aparece em terceiro (6,6%). Caso o nome de Campos seja substituído por sua nova aliada, Marina Silva, o tucano continua na liderança, com 43,8%, e a presidente, 33,8%. A ex-senadora, líder da Rede, registra 13,2% dos votos.
Segundo turno:
A pesquisa considerou cinco cenários de segundo turno. De todos, a presidente da República só perde para Aécio Neves. Se os dois forem para a segunda etapa da disputa, o parlamentar do PSDB teria aprovação de 50,1%, contra 37,5% da petista. Nos três cenários em que Aécio aparece, ele vence seu adversário – Marina Silva ou Eduardo Campos, sendo o governador de Pernambuco a vitória mais fácil.
Se disputar o segundo turno com a ex-ministra, Aécio venceria com 62,1% em Minas Gerais, contra 22,4% de Marina Silva. Se a disputa for contra Eduardo Campos, o resultado é de 67,5% x 11,7, com vantagem para o senador. Se o parlamentar sai de cena, Dilma vence Campos por 50,8% a 24,1% e Marina por 47,9% a 32,2%.
Dilma faz ofensiva no Estado
A presidente tem intensificado suas visitas a Minas Gerais, onde recentemente lançou programas, como o PAC Cidades Históricas, e inaugurou uma fábrica nesta semana. A ofensiva ao reduto eleitoral do adversário nas eleições de 2014 tem gerado críticas de Aécio e do PSDB. O tucano afirma que Dilma "se afastou" de Minas e "não responde" hoje às necessidades do Estado.
Sobre o PAC Cidades Históricas, os tucanos chegaram a divulgar nota afirmando que o programa estava sendo lançado pela quinta vez pelo governo do PT. Na ocasião, Dilma chegou a relembrar Tancredo Neves em seu discurso, feito em São João del Rei, berço político da família Neves. Para o presidente do PSDB-MG, deputado Marcus Pestana, a referência a Tancredo foi "oportunismo" (leia aqui).
A última visita de Dilma aos mineiros, no município de Itabubá, sul do Estado, gerou nova crítica do PSDB. "Se não tivesse se afastado por tantos anos de Minas, a presidente, e não a candidata, talvez estivesse apresentando respostas a essas demandas. Ainda assim, cada visita é uma oportunidade para que ela conheça melhor os desafios e as conquistas dos mineiros", rebateu Aécio Neves, por meio de nota.
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