Prefeitos estão custeando viagem e hospedagem dos agentes comunitários de saúde a Brasília para pressionarem governo e Congresso pela criação de um piso salarial. Mas também telefonam para os deputados pedindo que engavetem a proposta, relata Lauro Jardim, na sua coluna da revista VEJA.
Enquanto isto, a questão vem gerando um impasse, com o governo federal se recusando a arcar sozinho com os recursos alegando que não tem como acumular mais uma despesa obrigatória. Até agora foi votado apenas o pedido de urgência para o projeto e, sem quórum, a votação foi adiada. Atualmente, o governo federal paga R$ 950 para 260 mil agentes comunitários de saúde e 63 mil agentes de combate a endemias – custo que soma R$ 4,4 bilhões. Com o projeto, o piso pode ser elevado a R$ 1.260, levando os gastos a R$ 6,6 bilhões.Magno Martins
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