O governador de Sergipe, Marcelo Déda Chagas (53) faleceu na madrugada (4h45, horário de Brasília) desta segunda-feira, 2 de dezembro de 2013. Desde setembro do ano passado, ele lutava contra um câncer no estômago. Déda se licenciou do governo no último dia 27 de maio e fazia tratamento contra a doença no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O governador, casado com Eliane Aquino, deixa cinco filhos. A informação sobre o falecimento foi feita pelo Twitter do próprio Déda (rede social que ele usava frequentemente, inclusive, durante todo o tratamento): ‘O céu acaba de ganhar mais uma estrela, Marcelo Déda voou ‘nas asas da quimera’. Paz & Bem – família Marcelo Déda’. Ainda não há informações sobre o velório e o enterro.
Durante o domingo (1º), políticos de diferentes linhas ideológicas já lamentavam o agravamento da doença e postavam mensagens de solidariedade nas redes sociais (leia aqui). Na noite do sábado (1º), o hospital emitiu um boletim de ocorrência em que informava sobre o agravamento do quadro clínico (leia aqui).
Na luta contra a doença, Marcelo Déda deu exemplo de garra e determinação pela vida e também da sua disposição em trabalhar pelo Estado de Sergipe. Mesmo em tratamento, ele se manteve a frente do governo, em prol da aprovação do Proinveste, projeto que destinou mais de R$ 720 milhões, em recursos federais, para Sergipe. Sua ação política, neste caso, foi reconhecida até pela oposição, que em primeira votação rejeitou o empréstimo, mas diante de um canal de diálogo aberto com todas as lideranças políticas do Estado, Déda conseguiu reverter o quadro e aprovar o empréstimo.
Carreira política
Marcelo Déda era militante do PT desde 1985 e conquistou o seu primeiro cargo político em 1986, quando foi eleito deputado estadual com mais de 30 mil votos. Voltou à política em 1994, quando foi eleito deputado federal, sendo reeleito na Câmara em 1998.
Em 2000, Déda foi escolhido prefeito de Aracaju e começou o primeiro mandato em 2001. Foi reeleito em 2004.Déda foi eleito governador de Sergipe em 2007. Foi reeleito governador em 2011.
No fim de 2009, o Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sua cassação por abuso de poder. Em 2010, o TSE já havia absolvido Déda da mesma acusação. (Do portal BR247)
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