Nesta semana, fabricantes de
produtos que usam energia solar estão participando de uma feira, em São Paulo.
O Jornal Nacional foi conhecer as novidades e aproveitou para testar algumas
nas ruas.
Você já parou para
pensar no potencial dos raios de sol? A repórter Natália Ariede aproveitou a
radiação solar. Enquanto, ela caminhava pela Avenida Paulista, a mochila
carregava o celular. É que na parte de trás da mochila, algumas placas captam a
energia do sol e mandam essa energia direto para o aparelho. O Jornal Nacional
saiu mostrando a novidade e a surpresa foi geral.
Parece
contraditório, mas em vez de esquentar, é o sol que refresca o que tiver lá
dentro. A mochila e o carrinho, mostrados no vídeo acima, estão entre as
novidades de uma feira, em São Paulo, com soluções para aproveitar a energia
solar. Tem equipamentos como o mostrado no vídeo acima, que já existe faz
tempo. Ele usa o calor do sol para esquentar a água do chuveiro. E as tais
placas fotovoltaicas, que transformam a luz do sol direto em eletricidade.
Energia limpa, renovável, mas ainda não é barata. Para abastecer uma casa de
cinco pessoas, sem ar condicionado, o investimento pode passar de R$ 70 mil.
“Um painel desses
tem em média duração de 25 anos. Quando em seis anos, ele vai começar a ter o
retorno”, explica Artur Ribeiro, gerente da feira.
Uma das ideias é
cobrir a fachada de casas, prédios e fábrica com as placas coloridas.
“O objetivo é de
vestir o prédio, e não produzir a energia em lugares afastados e trazer ela
onde está consumida. É melhor produzir ela onde está consumida”, afirma Rafik
Hanbali, presidente da empresa.
Os painéis são da
USP e fornecem 1% da energia consumida no campus da cidade universitária.
“Estamos pavimentando
o futuro para o Brasil ser uma sociedade que utiliza mais o sol, não só para
produzir alimentos, mas também para produzir eletricidade de forma
distribuída", diz Roberto Zilles, professor do Instituto de Energia e
Ambiente- USP.
A Agência Nacional
de Energia Elétrica regulamentou há três anos o sistema de compensação. Se você
produzir mais do que precisa, coloca o excedente na rede e isso vira crédito.
Já pensou, com a energia no preço que está, seu relógio de luz girando ao
contrário?
Blog: O Povo com a Notícia