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quarta-feira, 8 de julho de 2015

Jorge Hage diz que corrupção nasce no financiamento privado

O ex-ministro da Controladoria Geral da União (CGU), Jorge Hage, afirmou nesta terça-feira (07) durante depoimento à CPI da Petrobras na Câmara dos Deputados, ser “totalmente contrário” ao financiamento privado de campanha. Segundo Hage, o financiamento de empresas a campanhas eleitorais está na origem da maioria dos casos de corrupção.
“Se tiver financiamento privado, que seja limitado a pessoas físicas, com teto baixo. Ou financiamento público exclusivo. Não é uma panacéia e não é uma medida isolada que resolve, mas vai facilitar a investigação da corrupção”, disse.
Segundo o ex-ministro, existe uma dificuldade grande em identificar financiamento privado dentro e fora da lei. “Mas e a origem dos recursos? Como é que se vai saber de onde vem o dinheiro”, questionou.
Hage foi convocado pela CPI para explicar as investigações da CGU sobre as suspeitas de pagamento de propina a funcionários da Petrobras pela empresa holandesa SBM Offshore  – conforme denúncia do advogado inglês Jonathan Taylor.
Baiano de Itabuna, Hage deixou o órgão responsável pelo combate à corrupção no governo federal em dezembro do ano passado após pedir demissão à presidente Dilma Rousseff (PT). Nos oito anos que passou à frente da Controladoria geral da União negou à CPI da Petrobras que o órgão tivesse deixado de investigar denúncias de pagamento de propina pela empresa holandesa SBM Offshore a diretores da estatal em troca de contratos. Na época da sua saída, disse que estava na hora de “descansar”. 
Blog: O Povo com a Notícia