A presidente Dilma Rousseff (PT) citou, sem afirmar nominalmente a Petrobras ou o escândalo da Lava-Jato, o que chamou de avanços em um ambiente de consolidação da democracia. E disse que o Brasil e seu povo não aceitam a corrupção. “O governo e a sociedade brasileira não toleram a corrupção. A democracia brasileira se fortalece quando a autoridade assume o limite da lei como seu próprio limite”, discursou nesta segunda-feira (28), durante abertura da 70ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
De acordo com informações do jornal O Globo, em um recado indireto à oposição, Dilma disse "que queremos um país em que o confronto de ideias se dê em um ambiente de civilidade e respeito". Citou o ex-presidente uruguaio, Jose Mujica, para defender as instituições. "Essa democracia não é perfeita, porque nós não somos perfeitos. Mas temos que defende-la para melhorá-la, não para sepultá-la".
Entre outros temas em seu discurso na ONU, a líder nacional defendeu, mais uma vez, ações de solidariedade a refugiados e imigrantes, dizendo ser absurdo impedir o livre trânsito de pessoas. A presidente culpou o cenário global pela crise econômica brasileira.
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