O procurador do Ministério Público no TCU (Tribunal de Contas da União), Julio Marcelo de Oliveira, afirmou nesta terça (1º) que a presidente Dilma Rousseff se beneficiou eleitoralmente das irregularidades apontadas pelo órgão nos gastos públicos do ano passado.
Oliveira prestou depoimento à Comissão de Assuntos Econômicos do Senado para explicar a decisão de pedir respostas ao governo sobre essas falhas antes que o tribunal vote as contas de Dilma.
"O governo deixou livre para execução despesas não obrigatórias, que teria que cortar [devido à queda na arrecadação]. O que ocorre em 2014 é que o governo federal aumenta programas não obrigatórios que têm forte impacto eleitoral", disse o procurador.
Ele mencionou os gastos do Fies, programa de bolsas para universitários, que cresceram de R$ 5 bilhões para R$ 12 bilhões, lembrando que isso só foi possível por causa das irregularidades, que ficaram conhecidas como pedaladas fiscais. Com a prática, o governo usava bancos públicos para saldar dívidas. (Via: Folha de S.Paulo)
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