A história esquentou para o PT e o PSDB, os dois maiores partidos da contenda presidencial. Duas figuras políticas de cada uma das siglas serão investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF): o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante e o senador de São Paulo, Aloysio Nunes. Ambos são suspeitos de terem cometido crime eleitoral de falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. De acordo com matéria de O Globo, os indícios contra os dois surgiram a partir de depoimentos prestados em delação premiada pelo empreiteiro Ricardo Pessoa. As investigações foram abertas a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Também por recomendação do procurador, o ministro manteve os casos em sigilo, porque os depoimentos de Pessoa ainda não podem ser divulgados.
Os trechos dos depoimentos do dono da UTC foram enviados primeiro para o relator da Lava-Jato no STF, ministro Teori Zavascki. No entanto, as petições foram sorteadas para outro relator, por não haver relação direta com os desvios da Petrobras.
Segundo o jornal carioca, Mercadante afirmou, por meio de nota, que recebeu a informação com "serenidade" e reforçou que se reuniu uma única vez com Ricardo Pessoa, quando era pré-candidato ao governo de São Paulo em 2010. Em nota divulgada nesta terça-feira, Aloysio Nunes afirmou que a abertura do inquérito é importante para deixar claro que ele não cometeu nenhum crime. “A investigação é bem-vinda para afastar qualquer dúvida quanto à correção da prestação de contas de minha campanha de 2010 que, aliás, já foram aprovadas pela Justiça Eleitoral”, diz o texto.
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