Assista o vídeo:
O casal de policiais militares
que foram presos durante a Operação Gabarito foram liberados na tarde
quinta-feira (25) após terem a prisão preventiva revogada na Justiça. O
advogado do casal da PM, Luiz Pereira, informou que a decisão judicial para que
os clientes respondam ao processo em liberdade parte do princípio de que não há
nenhuma prova que ligue o casal diretamente à quadrilha desarticulada na
operação. Ainda segundo o advogado, a quantia de droga encontrada com o casal
não é suficiente para a manutenção da prisão.
Os dois policiais militares, Poliane de Alencar Holanda e
Sérgio Firmino da Silva, estavam presos desde 12 de maio, de acordo com a
Polícia Civil. A policial estava detida na 6ª companhia de Polícia Militar, em
Cabedelo, na Grande João Pessoa, e o policial estava recluso no 1º Batalhão. O
delegado responsável pela operação, Lucas Sá, confirmou que com a soltura dos
dois suspeitos, 27 pessoas seguem presas por conta das investigações.
De acordo com o delegado, até agora, 30 pessoas foram indiciadas e 29 foram presas,
suspeitas de envolvimento no esquema de fraudes em concursos e vestibulares.
“A prisão dos dois policiais se deu em flagrante pela posse das drogas durante
o cumprimento dos mandados de busca e apreensão da casa deles. Eles seguem sob
investigação e os concursos nos quais eles foram aprovados também”, comentou o
delegado.
Ainda de acordo com o delegado,
com o avanço da operação, pode ser que uma nova prisão do casal possa ser
solicitada à justiça. Em duas fases, a Operação Gabarito prendeu 29 pessoas e
apreendeu veículos e documentos ligados à quadrilha suspeita de fraudar concursos
públicos. Conforme levantamento da Polícia Civil, há indícios de que 70 pessoas
tenham ligação com o grupo criminoso e aproximadamente 700 pessoas podem ter
sido beneficiadas pelas fraudes em concursos.
O delegado Lucas Sá garantiu que novas fases da operação
ainda vão ser realizadas, com a instauração de um inquérito para cada concurso
investigado. “A partir da 3ª fase, a DDF irá aprofundar as condutas em relação
a cada concurso e objetiva identificar todos os beneficiados”, disse.
Operação: A Operação Gabarito, da Polícia
Civil da Paraíba, investiga um grupo suspeito de fraudar pelo menos 70
concursos públicos e vestibulares e lucrar pelo menos R$ 18 milhões com a
aprovação de mais de 500 pessoas. Segundo a polícia, 30 pessoas foram
indiciadas e 29 foram presas, suspeitas de envolvimento no esquema de fraudes
em concursos e vestibulares.
As fraudes começaram em 2005, e
mais de 500 pessoas já foram beneficiadas com o esquema em pelo menos 70
concursos na Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte, Sergipe e
Piauí. Os suspeitos cobravam, em média, o valor correspondente a 10 vezes o
salário inicial do cargo pleiteado. A venda do ‘kit completo de aprovação’
custava até R$ 150 mil. Em 12 anos, o valor acumulado pelo grupo com o esquema
já passa de R$ 21 milhões, segundo Lucas Sá.
A primeira etapa aconteceu no dia da realização das provas do concurso do Ministério Público do Rio Grande do Norte, quando 19 pessoas foram presas em flagrante tentando fraudar o concurso com pontos eletrônicos. Outros seis suspeitos foram presos na sexta-feira (12), durante a segunda etapa da operação. (Via: G1 PB)
Blog: O Povo com a Notícia
A primeira etapa aconteceu no dia da realização das provas do concurso do Ministério Público do Rio Grande do Norte, quando 19 pessoas foram presas em flagrante tentando fraudar o concurso com pontos eletrônicos. Outros seis suspeitos foram presos na sexta-feira (12), durante a segunda etapa da operação. (Via: G1 PB)
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