A polêmica sobre as supostas
irregularidades praticadas no último concurso do Tribunal de Justiça de
Pernambuco (TJPE), em outubro deste ano, ganha um novo capítulo. O Ministério
Público, que investiga as denúncias, determinou o sigilo do caso. Solicitou ainda
a lista de todos os candidatos, além dos nomes dos fiscais e porteiros que
atuaram no dia da seleção. Também pediu que a banca organizadora do concurso
informe a quantidade de detectores de metais utilizados em cada prédio.
Entre as denúncias, candidatos afirmam que havia questões nas provas em
desacordo com o edital. Eles também afirmaram que em alguns locais de provas
faltaram detector de metais e que havia um número insuficiente de fiscais.
Algumas denúncias formalizadas no MPPE apontam ainda que em algumas salas
candidatos usaram celular. O concurso do TJPE contou com mais de 179 mil
inscritos.
No último dia 9, o procurador-geral de Justiça, Francisco Dirceu
Barros recebeu, em seu gabinete, uma comissão de candidatos. Na ocasião,
ele afirmou que o caso está sendo apurado com rigor e que em breve dará uma
resposta sobre os problemas apontados na seleção. “Estamos investigando todas
as denúncias que foram feitas. Isso demanda cautela e estamos focando nas mais
relevantes”, informou o procurador-geral de Justiça.
Em
nota, dois dias após o concurso, o TJPE informou que “não
irá tolerar irregularidades de qualquer ordem no concurso e que, caso seja
comprovada alguma irregularidade, tomará as medidas adequadas à situação”. Já a
banca responsável pelo certame, Instituto Brasileiro de Formação e
Capacitação (IBFC), negou a possibilidade de fraudes. (Via: Ronda JC)
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