Em 2016 o Brasil chegou à nefasta marca de 61,6 mil homicídios no ano.
Para se ter uma noção, se somarmos o número total de assassinatos na Europa
inteira, Estados Unidos e China; o Brasil ainda leva uma vantagem de quase 13
mil mortos.
Os números são ainda mais alarmantes quando se leva em consideração a
dimensão populacional. A China, por si só, tem uma população quase cinco vezes
maior e índices de crimes violentos quase seis vezes menor.
Até em comparação com países subdesenvolvidos como a Indonésia, com 253
milhões de habitantes, O Brasil leva uma vantagem de mais de 60 mil vítimas no
ano.
Se somarmos os números de vítimas do México, África do Sul, Colômbia e
Paquistão, ainda levamos uma vantagem de quase 8 mil mortos.
Dentre os países em desenvolvimento apenas a Índia tem números próximos
aos brasileiros. Foram 41,6 mil mortes violentas contra 59 mil no Brasil (em
2015). Ainda assim, a população da Índia é seis vezes maior que a
brasileira.
Realidades
distintas: Apesar dos indicativos, é preciso entender que um país de dimensões
continentais como o Brasil abriga realidades distintas. Um morador de Jardim
Paulista, em São Paulo, usufrui de uma realidade similar a Suécia.
Por outro lado, um morador de Nossa Senhora da Apresentação, bairro de
Natal, vive num clima de terror. Sendo o bairro mais violento da 10ª cidade
mais conturbada do mundo, os moradores de Nossa Senhora conviveram com 40
homicídios apenas no primeiro semestre de 2017. Os primeiros seis meses do ano
já tornam o bairro mais violento que a maioria dos países do hemisfério norte. (Via: DP)
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