Se os prefeitos das mais de cinco
mil cidades quiserem ver a liberação de R$ 3 bilhões, terão que ajudar o
governo Michel Temer a aprovar a reforma da Previdência. A missão dos gestores
municipais é convencer os deputados federais a votarem a favor da proposta. Do
contrário, não haverá repasse dos recursos federais.
A condição foi reiterada pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha,
em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo nesta segunda-feira (04). “Se
a reforma não for aprovada este ano, esse dinheiro não existe”, ressaltou.
"Com a aprovação da reforma da Previdência, projetamos condições
melhores de arrecadação, teremos melhorado a situação das contas públicas. O
presidente Michel Temer quer no curso do ano que vem fortalecer ainda mais o
chamado pacto federativo. Ele está pensando em conseguir um recurso extra para
os municípios, em torno de R$ 3 bilhões", explicou.
Somente neste final de ano, o governo federal decidiu repassar R$ 2
bilhões que vão ser acrescentados ao Fundo de Participação dos Municípios.
"Os R$ 3 bilhões são para investimentos que serão viabilizados em 2018.
Iniciado o ano, começam as tratativas. Deputados e senadores vão ser os
interlocutores. Serão recursos destinados aos municípios por via dos
parlamentares.
Para os prefeitos conversarem com o parlamentar. A ideia é que
eles façam mobilização, conversem com seus parlamentares e se aprovar a reforma
da Previdência, ano que vem o governo fará esse repasse para os
municípios", disse Padilha.
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