Embora a Polícia Civil de Pernambuco informe ainda não ter certeza de
que os 11 homens mortos anteontem em Alagoas, por policiais civis daquele Estado, tenham participado da explosão à Agência Bradesco de Águas Belas, no Agreste pernambucano, um dos delegados que comandou a operação assegura ter
“certeza absoluta” disso. Diretor da Divisão Especial de Investigações e
Capturas (Deic), Fábio Costa afirma que além de recuperar uma caminhonete
utilizada na ação em Águas Belas, também há confirmação de que o dinheiro
encontrado com o grupo (cerca de R$ 117 mil) é da agência. Pelo menos um
pernambucano foi identificado entre os mortos, com os quais também foram
apreendidos fuzis, escopetas calibre 12, pistolas, explosivos, munições,
coletes à prova de balas e balaclavas.
Questionado sobre como se sentia
diante da polêmica gerada com a morte de 11 suspeitos enquanto policiais teriam
saído apenas com pequenas escoriações do confronto, o delegado respondeu: “Eu
estou muito feliz por ter voltado para casa vivo. Esse grupo era extremamente
perigoso, vinha aterrorizando a sociedade, recebeu nossa equipe com tiros de
fuzil e temos muita sorte de estarmos vivos. Estou muito tranquilo”.
De acordo com informações repassadas ao Blog O Povo com a Notícia, a FTBANCOS não teve qualquer participação nessa ação, porém em março de 2018, no desencadeamento da Operação Fulnyo, um dos mortos teve a prisão preventiva decretada, e que a FTBANCOS também teria indicado um dos suspeitos mortos (ainda não confirmado) de ter sido um dos autores do Roubo do Banco do Brasil de Ipubi, no Sertão pernambucano, em 2017.
De acordo com informações repassadas ao Blog O Povo com a Notícia, a FTBANCOS não teve qualquer participação nessa ação, porém em março de 2018, no desencadeamento da Operação Fulnyo, um dos mortos teve a prisão preventiva decretada, e que a FTBANCOS também teria indicado um dos suspeitos mortos (ainda não confirmado) de ter sido um dos autores do Roubo do Banco do Brasil de Ipubi, no Sertão pernambucano, em 2017.
EXPLICAÇÕES
A
Comissão de Direito Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil local encaminhou
ofício ao secretário de segurança solicitando esclarecimentos sobre o “suposto
confronto”, destacando preocupação com a divulgação de fotos e imagens
chocantes pelas redes sociais. “Por meio destas, são criadas e especuladas
várias hipóteses para o caso, além de demonstrar um verdadeiro desprezo pela
vida humana”, diz o documento. A Polícia Civil de Alagoas nomeou uma comissão
para investigar as circunstâncias da operação. Já a Associação do Servidores da
Polícia Civil do Estado (Aspol) avisa que vai pedir concessão de elogio à
equipe, considerando a ação “legítima” e a “excelência da investigação” da
polícia alagoana.
A OPERAÇÃO
A
Operação Cavalo de Troia aconteceu em Santana de Ipanema, no Sertão alagoano,
em uma casa onde grupo teria se reunido após o ataque ao Bradesco, que ficou
marcada por muitos tiros e sangue. Até às 20h de ontem, foram identificados entre os mortos André Luiz de Morais Lima, de 30 anos, natural de Serra Talhada e morava em Floresta, Adeildo de Souza Timóteo, de 23 anos, natural de Aracaju-SE, Adejane da Silva, de 30 anos, natural de Santana do Ipanema-AL, Carlos Alberto de Lima, de 30 anos, natural de Arapiraca-AL, Evandro Paula Lima Silva, de 34 anos, natural de Minador do Negrão-AL, José Gutemberg Nogueira Santos, de 26 anos; sem end, Francisco das Chagas Vieira de Barros, de 32 anos, natural de Água Branca-PI, e Cristiano Rômulo de Souza Rodrigues, de 24 anos, natural de Salgueiro. (Via: Conteúdo Jc Online)
Blog: O Povo com a Notícia