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sábado, 10 de novembro de 2018

Polícia alagoana recupera R$ 117 mil roubados do Bradesco em PE


Embora a Polícia Civil de Pernambuco informe ainda não ter certeza de que os 11 homens mortos anteontem em Alagoas, por policiais civis daquele Estado, tenham participado da explosão à Agência Bradesco de Águas Belas, no Agreste pernambucano, um dos delegados que comandou a operação assegura ter “certeza absoluta” disso. Diretor da Divisão Especial de Investigações e Capturas (Deic), Fábio Costa afirma que além de recuperar uma caminhonete utilizada na ação em Águas Belas, também há confirmação de que o dinheiro encontrado com o grupo (cerca de R$ 117 mil) é da agência. Pelo menos um pernambucano foi identificado entre os mortos, com os quais também foram apreendidos fuzis, escopetas calibre 12, pistolas, explosivos, munições, coletes à prova de balas e balaclavas.

Questionado sobre como se sentia diante da polêmica gerada com a morte de 11 suspeitos enquanto policiais teriam saído apenas com pequenas escoriações do confronto, o delegado respondeu: “Eu estou muito feliz por ter voltado para casa vivo. Esse grupo era extremamente perigoso, vinha aterrorizando a sociedade, recebeu nossa equipe com tiros de fuzil e temos muita sorte de estarmos vivos. Estou muito tranquilo”.

De acordo com informações repassadas ao Blog O Povo com a Notícia, a FTBANCOS não teve qualquer participação nessa ação, porém em março de 2018, no desencadeamento da Operação Fulnyo, um dos mortos teve a prisão preventiva decretada, e que a FTBANCOS também teria indicado um dos suspeitos mortos (ainda não confirmado) de ter sido um dos autores do Roubo do Banco do Brasil de Ipubi, no Sertão pernambucano, em 2017.

EXPLICAÇÕES

A Comissão de Direito Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil local encaminhou ofício ao secretário de segurança solicitando esclarecimentos sobre o “suposto confronto”, destacando preocupação com a divulgação de fotos e imagens chocantes pelas redes sociais. “Por meio destas, são criadas e especuladas várias hipóteses para o caso, além de demonstrar um verdadeiro desprezo pela vida humana”, diz o documento. A Polícia Civil de Alagoas nomeou uma comissão para investigar as circunstâncias da operação. Já a Associação do Servidores da Polícia Civil do Estado (Aspol) avisa que vai pedir concessão de elogio à equipe, considerando a ação “legítima” e a “excelência da investigação” da polícia alagoana.

A OPERAÇÃO


Blog: O Povo com a Notícia