A partir desta segunda-feira (12), a tarifa
da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) sofrerá um reajuste de 6,72%.
O valor vai incidir sobre os serviços de abastecimento de água e de coleta e
tratamento de esgotos sanitários prestados pela Companhia. O reajuste foi
definido pela Agência Reguladora de Pernambuco (Arpe) no mês de julho e publicado
no Diário Oficial do dia 13.
Para
o consumidor que faz uso da tarifa mínima convencional, o reajuste representa
um acréscimo de R$ 2,77 na conta de água. Já para os usuários que apresentam um
consumo mensal de dez mil litros de água (10m3) por mês, a tarifa passará de R$
41,30 para R$ 44,08.
Para
os clientes de baixa renda, que utilizam a tarifa social, o aumento significará
R$ 0,59 a mais nas contas, com a fatura passando de R$ 8,63 por mês para R$
9,22. As tarifas comerciais e públicas vão custar agora R$ 64,84 e R$ 62,67,
respectivamente. De acordo com o diretor da Arpe, Frederico Maranhão, o
faturamento da Compesa com a nova tarifa só será integral a partir do próximo
dia 12 de setembro, e até esta data parte do faturamento será proporcional
entre o novo valor da tarifa com o valor antigo cobrado.
Frederico
destaca que essa revisão tarifária corresponde ao ano de 2018, quando a Arpe
concedeu um reajuste de 2,78%. Desde então, o processo de revisão da tarifa não
aconteceu devido ao atraso da Compesa no fornecimento de algumas informações
por mudanças no processo de envio. “Houve uma mudança de metodologia que teve
certa complexidade e são levantamentos de informações onde estão localizados,
qual o índice de aproveitamento, qual subsistema está ligado, se é fornecimento
ou saneamento, e para cumprir essas informações a Compesa teve um trabalho
adicional. Isso é um processo que precisa de equilíbrio. A empresa precisa de
resultado para prestar bons serviços e o consumidor receber um bom serviço.
Esse é processo de ganho a ganho”, afirmou Maranhão.
Adutora
Em
visita de inspeção realizada no Agreste, o presidente da Companhia Pernambucana
de Saneamento (Compesa), Roberto Tavares, informou que a Adutora do Alto
Capibaribe pode ser entregue no primeiro trimestre do próximo ano. Por isso, as
ações estão sendo aceleradas.
O
empreendimento, de R$ 85 milhões, irá transportar água da Transposição do Rio
São Francisco para nove cidades do Agreste de Pernambuco e para o município
Barra de São Miguel, na Paraíba. “Já foram assentados quase 50% das tubulações,
de um total de 70 quilômetros de extensão”, disse Tavares.
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