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quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Sítio de Atibaia representa 1% do valor investigado no caso de filho de Lula


Após a Polícia Federal deflagrar a 69ª fase da Operação Lava Jato, chamada de Mapa da Mina, uma das peças-chaves para a apuração da força-tarefa, o sítio de Atibaia, representa menos de 1% dos repasses suspeitos investigados. Um dos alvos da ação desta semana foi o filho do ex-presidente Lula, Fábio Luis.

Nesta terça-feira (10), foram cumpridos 47 mandados de busca e apreensão, na tentativa de apurar pagamento de despesas da família de Lula com recursos das empresas de telefonia Oi e Vivo.

De acordo com as investigações, foram transferidos R$ 132 milhões pela Oi e R$ 40 milhões pela Vivo a empresas de Lulinha e do sócio, Jonas Suassuna.

Em 2010, Suassuna adquiriu o sítio junto com Fernando Bittar, sendo que aquele pagou R$ 1 milhão, enquanto este quitou o restante. A suspeita da Lava Jato é de que o dinheiro utilizado na compra do terreno, ainda sem as benfeitorias, tenha sido oriundo de transferências feita pelas empresas de telefonia.

A investigação é diretamente vinculada à que deu origem ao processo que condenou o ex-presidente Lula por corrupção e lavagem de dinheiro e aponta que o petista foi o principal beneficiado com a compra e obras no sítio.

Por meio de nota, a Vivo afirmou que “tem fornecido as informações solicitadas e que continuará contribuindo com as autoridades, além de ter compromisso com elevados padrões éticos de conduta em toda sua gestão e procedimentos".

Também em nota, a Oi declarou que os episódios citados na Lava Jato "não representaram de fato nenhum benefício ou favorecimento a seus negócios" e, ao contrário, contribuíram para a falta de liquidez que levou à recuperação judicial da empresa. (Via: Folhapress)

Blog: O Povo com a Notícia