A partir do dia 1º de janeiro a maior parte
dos consumidores de energia em todo o Brasil poderá aderir à chamada tarifa
branca, que reduz o preço da luz quando consumida fora do horário de pico.
A
medida passa a valer para todas as unidades consumidoras de energia na baixa
tensão do país, incluindo residências, comércios, pequenas indústrias. A
exceção é para as unidades consumidoras de moradores de baixa renda que têm
direito a descontos em suas tarifas, previstos em lei.
A
tarifa branca sinaliza aos consumidores a variação do valor da energia conforme
o dia e o horário do consumo.
Para
Juliana Rios, da CAS Tecnologia, antes de aderir ao sistema de cobrança, é
importante o consumidor conhecer seu perfil de consumo. Quanto mais o cliente
deslocar seu consumo para o período fora de pico, maiores serão os benefícios
desta modalidade. A tarifa branca, porém, não é recomendada se o consumo for
maior nos períodos de pico e intermediário e não houver possibilidade de
transferência do uso dessa energia elétrica para o período fora de ponta.
Nessas situações, o valor da fatura pode subir.
O
horário de pico pode variar de uma região para outra e será preciso consultar a
concessionária local de energia.
O
modelo existe desde 2018, mas no início estava disponível apenas para quem
tinha consumo superior a 500 kW/h. Em 2019, em sua segunda fase, foi liberada a
quem fazia uso a partir de 250 kW/h. A partir de janeiro 2020, será
disponibilizada aos demais consumidores.
Para
aderir à tarifa branca, o cliente precisa formalizar a opção na distribuidora a
partir de janeiro. A distribuidora instalará, então, um novo tipo de medidor.
Blog: O Povo com a Notícia