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A área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) identificou que 9,6% dos mais de 60 milhões de beneficiários do auxilio emergencial possam ter sido incluídos indevidamente no programa. A estimativa é um desperdício de R$ 42 bilhões.
O tema será votado nesta quarta-feira (26) pelo TCU, com base em um relatório. Se a votação for desfavorável, o governo pode ser forçado a melhorar os filtros do auxílio emergencial antes de sua prorrogação até dezembro.
Foram encontradas três infrações principais no ingresso de pessoas no programa: mães que declararam indevidamente serem chefes de família (o que dobra o beneficio), pessoas com renda superior ao permitido, e desrespeito ao limite de apenas dois membros por família.
No documento, o Ministério da Cidadania afirma que vem “adotando providências para a aprimorar a focalização do programa” e que o auxilio emergencial foi operacionalizada em “tempo recorde”.
O auxílio emergencial paga R$ 600 por mês a trabalhadores informais, beneficiários do Bolsa Família e outras pessoas em situação de vulnerabilidade. O programa foi criado para apoiar os mais pobres durante a pandemia do novo coronavírus.
Blog: O Povo com a Notícia