O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) aponta Sérgio Luiz de Freitas Filho, de 44 anos, como o nome mais forte do PCC (Primeiro Comando da Capital) e o número 1 da facção das ruas em atividade. Conhecido como Mijão, o acusado está foragido e é procurado até pela Interpol.
O posto antes era ocupado por Marcos Roberto de Almeida, o Tuta. Mas ele foi excluído do grupo e o MP-SP acredita que ele possa ter sido assassinado por não ter cumprido um plano de resgate de líderes da facção recolhidos em presídios federais.
O Gaeco (Grupo de Atuação Especial e de Combate ao Crime Organizado) classifica Mijão como o principal integrante do PCC ainda em liberdade.
No portal do BNMP (Banco Nacional de Monitoramento de Prisões), coordenado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça), constam dois mandados de prisões pendentes de cumprimento em desfavor de Mijão. Os processos são por tráfico de drogas.
Em abril deste ano, a Justiça condenou Mijão a oito anos e dois meses por tráfico de drogas. No entanto, o juiz do caso concedeu ao réu o direito de aguardar em liberdade o trânsito julgado (decisão definitiva) da sentença.
Mijão foi acusado pelo Ministério Público Federal de ser o dono de 58 kg de cocaína apreendidos em 4 de novembro de 2013 na base operacional da Polícia Rodoviária em Amandina, município de Ivinhema.
Segundo as investigações, Mijão negociou a cocaína com um fornecedor, também preso e denunciado pelo crime, e iria abastecer os pontos de vendas de drogas do Primeiro Comando da Capital no estado de São Paulo.
De acordo com o Gaeco, Mijão é um dos maiores negociadores de cocaína com os fornecedores do PCC. Promotores de Justiça afirmam que o traficante é o responsável pela compra, pagamento de frete e armazenamento da droga da facção criminosa.
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