Durante o depoimento do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, que apura as circunstâncias dos atos golpistas, um episódio envolvendo os parlamentares do colegiado chamou a atenção.
No momento da fala da deputada Erika Hilton (PSOL), um deputado bolsonarista, Abilio Brunini, foi flagrado insinuando que a parlamentar estaria “oferecendo serviços” a ele durante os trabalhos no Congresso. A Mesa Diretora do colegiado imediatamente acionou a polícia legislativa para que fosse iniciada uma investigação por suspeita de homofobia.
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Insatisfeita com a interrupção de sua fala, Érica cobrou respeito dos colegas deputados e sugeriu que os deputados bolsonaristas pretendiam tirar o foco do depoimento do ex-ajudante de ordens.
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Mauro Cid declarou que não iria desse pronunciar, uma vez que se encontra na condição de “formalmente investigado”. O direito ao silêncio foi concedido a ele pelo Supremo Tribunal Federal (STF), assim também como a assistência do advogado de defesa durante todo o depoimento.
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