A delegação do Fortaleza desembarcou na capital cearense nesta quinta-feira (22), no Aeroporto Internacional, após o ônibus do clube ser alvejado por pedras e uma bomba em Recife, depois do empate em 1 a 1 com o Sport, na Arena Pernambuco, pela Copa do Nordeste. O CEO do clube, Marcelo Paz, defendeu que a equipe não entre mais em campo até a recuperação total do elenco.
"Importante falar que o João Ricardo está com seis pontos na cabeça, o Escobar está com 13 pontos, com trauma crânio-encefálico, Tinga está com um vidro na panturrilha, o Dudu está com estilhaço no corpo, e o Fortaleza não tem condição de jogar. É injusto o que aconteceu e acho que só deve voltar a jogar quando punir todos os infratores, tem de ter uma reação de verdade. Vai esperar morrer algum? Não morreu por Deus, mas tinha uma bomba caseira, aí falam: ‘antes era só uma pedra’. O problema é quando aceita a pedra, foram seis jogadores, uma bomba caseira premeditada, em um ônibus [...] Por que não são presos? Tá no momento de um basta, eu vi o que aconteceu, a gente foi lá para trabalhar, o jogo foi normal, nada de hostilidade na arquibancada. Acho que a reflexão precisa ser maior, o Fortaleza só deve jogar quando os jogadores estiverem curados”.
MARCELO PAZ - CEO do Fortaleza
Sem jogos até todo mundo se recuperar
A diretoria do Fortaleza irá solicitar de modo oficial a recomendação para não entrar em campo. Segundo Paz, o local do incidente tinha cerca de 200 pessoas que participam desse grave ataque
"A bandeira foi levantada, tem de ter punição real, tratar com o devido rigor. Uma vez foi com o Internacional, Bahia, aí tem ‘ou jogo por amor ou por terror’, e quando perde tem 300 pessoas para bater de frente, por que o jogador pode passar por isso? Meu celular está lotado de mensagem do Brasil inteiro, o Fortaleza só quer voltar a jogar quando os jogadores estiverem curados", completou Paz. (Conteúdo Diário do Nordeste)
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