Enrique Ricardo Lewandowski, de 75 anos, assumiu nesta quinta-feira (1º/2) o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Ele foi empossado no Palácio do Planalto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em seu discurso de posse, o ex-STF afirmou estar “profundamente honrado” pelo cargo e lembrou que a Justiça foi o primeiro ministério criado no Brasil, antes mesmo da instituição da República ou da Presidência.
Aliás, Lewandowski fez um pronunciamento sobre a história e as funções da pasta, como a segurança pública, digital, proteção de terras indígenas e combate às drogas. E reafirmou que o trabalho dele será uma continuação de Flávio Dino.
“A todos esses assuntos indiscutivelmente dedicaremos nossos melhores esforços e daremos continuidade ao excelente trabalho do ministro Flávio Dino”, afirmou.
O ministro falou sobre o problema das milícias, da criminalidade e da violência. Que, segundo ele, constroem um verdadeiro “apartheid social”.
“O combate à criminalidade e à violência precisa de uma permanente intervenção policial, com políticas públicas para superar esse apartheid social que continua segregando boa parte da população. O mundo enfrenta o novo e terrível desafio da criminalidade organizada, as milícias divididas em subfacções, aliadas e rivais. Não há soluções fáceis, não basta exacerbar as penas, promover encarceramento em massa, dificultar o regime prisional”, apontou.
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