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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Minuta do golpe de Bolsonaro previa prisão de Gilmar, Pacheco e Moraes

Uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou prisões e buscas relacionadas a uma investigação sobre uma tentativa de golpe de Estado para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder. Segundo a decisão desta quinta-feira (8), o ex-presidente Bolsonaro teve acesso e pediu modificações em uma chamada "minuta do golpe".

A investigação da Polícia Federal descobriu uma minuta golpista que previa a prisão dos ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. De acordo com as informações obtidas pela PF, Bolsonaro recebeu essa minuta e solicitou a retirada dos nomes de Gilmar e Pacheco, mantendo apenas o de Alexandre de Moraes.

A operação deflagrada nesta quinta, denominada Operação Tempus Veritatis, visa apurar uma organização criminosa que teria atuado na tentativa de golpe de Estado e na abolição do Estado democrático de Direito. Segundo as autoridades, essa organização buscava obter vantagens políticas com a manutenção de Bolsonaro no poder, mesmo após sua derrota nas eleições para Lula.

Como parte da operação, o ex-presidente teve seu passaporte apreendido pela PF e foi proibido de falar com os investigados. A ação envolve militares e ex-ministros do governo Bolsonaro, levantando questões sobre a estabilidade política e institucional do país.

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