O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) quebrou o silêncio e reagiu após aparecer na lista dos 37 indiciados pela Polícia Federal no inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado após a eleição do presidente Lula (PT), em 20222.
Segundo o cacique do PL, "o ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa". "Faz tudo o que não diz a lei", criticou, em entrevista ao jornalista Paulo Cappelli, do Metrópoles.
Para Bolsonaro, os responsáveis pela investigação usam supostamente a "criatividade" para incriminá-lo.
"Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar", finalizou o ex-presidente.
Os crimes imputados a Bolsonaro são abolição violenta do estado democrático de direito, tentativa de golpe de estado e organização criminosa.
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