Visto por mais de 456 milhões de vezes, o clipe 'Vai Malandra', um dos grandes marcos da carreira de Anitta, corre risco de ser retirado do ar, assim como outras produções da artista. O motivo é uma ação milionária movida por uma estilista que teve algumas das suas peças de roupas usadas na gravação. As informações são do site Splash, do Uol.
A autora da ação é Lucia Helena da Silva, dona da marca Ropahrara Moda Exótica, que protocolou o caso no Tribunal de Justiça de São Paulo, no dia 25 de setembro, e pediu inicialmente indenização de R$ 1 milhão alegando danos morais e materiais. Conforme a ação, Anitta teria usado peças criadas por ela nos clipes de quatro hits, foram eles: "No Meu Talento" (2014), "Is That for Me" (2017), "Vai Malandra" (2017) e "Funk Rave".
No entanto, posteriormente as roupas teriam sido utilizadas também em campanha da cantora com a C&A, que também é um dos alvos da ação. "A designer Lucia teve seus direitos autorais e intelectuais flagrantemente violados pelas rés, a sra. Larissa de Macedo Machado (Anitta) e empresa C&A Modas, ao ignorarem seu mérito sobre a concepção do vestuário", diz trecho do processo que a reportagem teve acesso.
Em relação a retiradas dos clipes do ar, a ação tem como alvo o Google, responsável pelo YouTube. Como argumento, a estilista pede remoção imediata dos conteúdos em concessão de tutela de urgência às produções de 'Vai Malandra' e de 'Is That for Me'. Além disso, solicita também que a empresa pague indenização de R$ 500 mil por danos morais.
Questionado, o Google informou que não foi notificado pela Justiça. A assessoria de Anitta não se manifestou sobre o caso. Já a C&A afirmou que não comenta casos em andamento na Justiça.
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