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terça-feira, 19 de novembro de 2024

DJ é preso suspeito de matar a própria mãe no dia do aniversário dela; convidados chegavam no evento quando descobriram crime

Um homem identificado como Raphael Paes Castro, de 34 anos, foi preso em flagrante por assassinar a própria mãe no dia do aniversário dela, no último domingo (17). O crime aconteceu em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, área nobre do Rio de Janeiro.

Segundo as autoridades, vizinhos perceberam uma movimentação estranha no apartamento onde Marly Ferreira Paes, de 63 anos, morava, por volta das 4h. Ao verificarem, encontraram o corpo dela e acionaram a polícia. Quando a equipe chegou ao local, Raphael, que é DJ, foi quem atendeu a porta, e acabou sendo preso como principal suspeito. 

A vítima havia planejado um churrasco para comemorar seu aniversário, mas, conforme os convidados iam chegando para o evento, ficavam sabendo de sua morte.

Segundo informações do g1, o suspeito havia se convertido recentemente à religião evangélica e fazia tratamento contra o transtorno de bipolaridade há mais de cinco anos. Apesar de Raphael já ter tido surtos psicóticos, o crime chocou vizinhos e familiares. 

Fabiana Paes, de 30 anos, prima dele, disse ao g1 que acredita que ele precisa ficar sob custódia em alguma ala psiquiátrica ou um local adequado para tomar a medicação que tem prescrita contra o transtorno de bipolaridade.

"É muito chocante porque é algo que ninguém nunca imaginou, nunca deu um indício. As pessoas precisam entender que não foi o Raphael Castro que fez isso na sua sanidade mental. Ele está em surto psicótico, e precisa de tratamento. Quando ele retornar disso, e conseguir assimilar as coisas, eu não sei como que vai ser a vida dele", disse.

Ainda de acordo com Fabiana, Raphael e Marly se amavam. Ela disse ainda que o rapaz levava a vida com bom humor. "A gente é irmão, ele morou na minha casa por um tempo. Ver o Raphael nessa situação é assustador. Ele já teve outros surtos, já precisou ser internado, surtos que tiveram suas consequências, mas que não chegaram perto disso. Ele não fez isso por querer", alegou.

O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). O corpo de Marly foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).

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