O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL/SP) ironizou a mudança de versão da Polícia Federal para manter o indiciamento do ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro, Filipe Martins, no inquérito que apura suposto planejamento de golpe de estado tentado tanto pelo ex-mandatário quando por membros das Forças Armadas, ex-ministros e policiais federais. Martins figura entre um dos indiciados no relatório divulgado pela Polícia Federal.
"Simulou ir aos EUA... e foi preso na casa da esposa! O Brasil definitivamente não é para iniciantes", escreveu Eduardo Bolsonaro, no X, ao compartilhar print de reportagem do R7 que trazia a manchete: "Ex-assessor de Jair Bolsonaro simulou ida aos EUA para se esconder da polícia, afirma relatório da PF".
A defesa de Martins provou, quando a alegação da PF era de que ele esteve nos EUA, que não ocorreu a viagem que motivou a prisão do ex-assessor. A defesa do ex-assessor mantém agora contato com autoridades dos EUA para descobrir como "registros falsos" da viagem foram criados.
Em outro post no X, Bolsonaro escreveu: "Parece que isso aqui o delegado federal Fábio Shor não quer investigar. Mas o escriba aqui vai dar uma ajudinha para o doutor. Obs: mesmo provando sua inocência e tendo ficado +6 meses preso injustamente, ainda hoje Filipe usa tornozeleira e toda semana comparece ao fórum local".
"Esse mesmo relatório porcaria que indiciou Bolsonaro e várias outras pessoas está dizendo que Filipe Martins forjou uma ida aos Estados Unidos para talvez provocar umas férias na prisão, só pode. Mas a coisa só piora: dentro da matéria nós temos lá: "no relatório do inquérito do golpe, que a Polícia Federal vai entregar nesta quinta-feira (21) ao STF [...] os investigadores defendem a seguinte tese: Tudo indica que alguém apresentou o passaporte dele entre os integrantes da comitiva presidencial, embora não estivesse na comitiva", fala Eduardo Bolsonaro, em vídeo postado no Youtube.
O deputado federal prossegue: "Eles querem nos fazer crer ainda que as autoridades migratórias Americanas são idiotas, jogando, como bom esquerdista, a culpa e a responsabilidade no colo dos outros, como se a autoridade migratória americana tivesse 'comido bola' e não checado os passaportes quem que estava ou não junto com o presidente Bolsonaro".
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