Um suposto esquema de venda de sentença por desembargadores do Mato Grosso do Sul ganhou contornos inesperados nesta sexta-feira (1º). Um integrante do grupo investigado afirma ter proximidade com um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), cujo nome é mantido em segredo.
A informação foi divulgada pelo repórter Leonardo Fuhrmann, do site PlatôBR. A notícia também foi publicada pelo jornalista Rodrigo Rangel e compartilhada pelo ex-procurador da República, Deltan Dallagnol.
"Integrante da quadrilha diz ser próximo a esse ministro. Por ora, não há na investigação elementos a indicar se ele estava falando a verdade ou insinuando influência que não tem [...] O nome, porém, está lá — no meio de centenas de mensagens incluídas no material enviado inicialmente ao CNJ e à Justiça Federal. Caso subiu e agora está no próprio STF, sob a relatoria do ministro Cristiano Zanin", escreveu Rangel em suas redes sociais.
As mensagens encontradas no telefone celular de um advogado morto em dezembro do ano passado, em Cuiabá, que levaram à descoberta de um suposto esquema de venda de decisões judiciais incluem a menção ao nome do ministro.
Por meio do aparelho celular, o advogado se comunicava com o lobista Anderson Gonçalves, apontado como chefe de um esquema que vendia acesso privilegiado a decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
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