A morte do empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, que foi executada tiros no Aeroporto de Guarulhos, na última sexta-feira (8), levantou suspeitas sobre o envolvimento de facções criminosas e até policiais no homicídio.
Em março deste ano, Gritzbach fechou um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo (MP-SP). Na ocasião, o empresário denunciou membros do grupo criminoso PCC e policiais corruptos.
O promotor de Justiça Lincoln Gakiya ofereceu segurança, mas Gritzbach recusou a proteção devido ao fato de que teria que mudar o estilo de vida. Para suprir a necessidade, o empresário optou por contratar sua própria equipe de escolta, que, no momento dos disparos, não estava com ele.
Após o crime, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), liderada pelo titular Guilherme Derrite, anunciou a criação de uma força-tarefa focada para se debruçar sobre o caso.
O objetivo da ação é dar uma resposta rápida, focando em desvendar as circunstâncias do assassinato e as possíveis ligações com o crime organizando, principalmente com o PCC. Além disso, também será esclarecido a possibilidade de relação dos seguranças de Gritzbach com o homicídio.
Além da força-tarefa, a Polícia Federal também entrou na investigação a pedido do Palácio do Planalto. O contexto da executação, principalmente por ter ocorrido em um dos aeroportos mais movimentados do Brasil e envolver facções criminosas, torna o caso ainda mais complexo.
Novos dados estão sendo coletados, incluindo a análise de celulares apreendidos com os seguranças do empresário Vinícius Gritzbach. Até o momento da publicação desta reportagem, ninguém havia sido preso.
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