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sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Alexandre Padilha pede que população pare de beber em meio a casos de intoxicação por metanol

Em fala feita na quinta-feira (2) o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, fez uma apelo à população em meio a diversos registros de intoxicação por metanol que acontece em todo o Brasil. Ele recomendou que sejam evitadas bebidas destiladas caso não se saiba a procedência.

"Recomendo na condição de ministro da Saúde, mas também como médico: evite, neste momento, ingerir um produto destilado, sobretudo os incolores, que você não tem a absoluta certeza da origem dele. Não estou falando de um produto essencial para a vida das pessoas, um produto da cesta básica. É um produto que é objeto de lazer. Não faz problema nenhum na vida de ninguém evitar o consumo desses destilados”, pontuou Padilha.

“Reforçamos três recomendações fundamentais ao consumir bebidas alcoólicas: se beber, não dirija; mantenha-se alimentado e hidratado antes e durante o consumo; e, principalmente, certifique-se da origem da bebida. É essencial saber de onde ela vem. Se estiver em um bar, não aceite bebidas de desconhecidos e tente verificar a procedência. Também evite destilados, especialmente líquidos incolores. Isso é ainda mais importante neste momento", acrescentou Padilha.

Até o momento, o Centro Nacional de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) recebeu notificações de 59 casos de intoxicação por metanol, sendo 53 em São Paulo (11 confirmados e 42 em investigação), cinco em investigação em Pernambuco e um no Distrito Federal. Há ainda um óbito confirmado e sete em investigação. Mais sete óbitos seguem em investigação, sendo dois em Pernambuco e os outros cinco também em São Paulo.

Os sintomas de alerta costumam aparecer entre 10 e 12 horas após a ingestão do metanol. Mas, pode haver casos em que o surgimento dos sintomas apareçam em até 48 horas.

Confira alguns sintomas iniciais da intoxicação:

alterações de consciência;
tontura;
vômito;
cólicas e dor abdominal;
confusão mental;
visão turva.

Busca por medicamento específico

Além do etanol, o governo tenta trazer ao país o fomepizol, considerado o tratamento mais eficaz contra a intoxicação por metanol. O remédio não é comercializado no Brasil.

O ministério já distribuiu 4,3 mil ampolas de etanol farmacêutico em hospitais universitários e serviços do SUS. Agora, está em andamento a aquisição de mais 150 mil ampolas, o equivalente a 5 mil tratamentos.

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