Enquanto policiais militares do Distrito Federal fazem operação-tartaruga (mesmo ganhando muito mais), seus colegas de São Paulo e do Rio correm riscos no exercício da função – e ainda são criticados quando agem com maior rigor.
O que se precisa comemorar, homenageando a corporação chamada Polícia Militar, é que em oito meses de muitas manifestações de rua no Brasil ninguém foi morto.
Não morreu nenhum manifestante atingido pela reação das forças de segurança. E não morreu nenhum militar vítima de algum participante radical dos protestos.
Essa situação transforma o Brasil num país especial, mais civilizado do que muitos outros, onde as manifestações constantemente terminam em morte, como Egito, Turquia, Croácia, Grécia, etc.
Nesse sentido, vale a pena registrar que o estoquista Fabrício Proteus Chaves, 22, baleado por policiais militares durante o protesto contra a Copa, no último sábado (25), em São Paulo, não morreu e já deixou a UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
No entanto, é de lamentar que diversas áreas da sociedade tenham condenado o policial militar que deu dois tiros não fatais em Fabrício. Este soldado foi jogado no chão pelos manifestantes e seria atacado pelo rapaz, com um estilete. Deitado, conseguiu atirar duas vezes, para salvar a própria vida.
O Brasil está vivendo momentos difíceis, mas é importante manter os conceitos democráticos, defendendo quem faz a segurança das cidades. Com informações Blog do Magno Martins.
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