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Justiça de Pernambuco manteve a decisão de primeiro grau e a Priples terá que
assegurar R$ 11 mil investidos por dois pernambucanos. A empresa está sendo
investigada por suspeita de cometer crime contra a economia popular (pirâmide
financeira) e, por conta disso, as atividades estão bloqueadas, assim como a
movimentação de R$ 100 milhões que estavam em caixa.
A decisão em vara cível permite que o
montante seja assegurado, enquanto a ré aguarda julgamento em vara criminal.
Trata-se da primeira sentença em segundo grau para casos como este. O recurso
da empresa à decisão em primeiro grau foi negado pela juíza Virgínia Gondim,
desembargadora substituta.
O advogado Ricardo Cysneiros, autor da ação em defesa dos investidores (que não quiseram ter os nomes divulgados), destacou que o objetivo é assegurar o ressarcimento dos valores, pelo não cumprimento do que a empresa garantia. Pelo calendário, os dois aplicaram R$ 1 mil e R$ 10 mil, respectivamente, nos dias 14 e 28 de maio de 2013. Naquele mesmo mês, começaram as investigações contra a Priples, por conta de atrasos no pagamento prometido aos investidores. Nada foi recebido até agosto, quando o negócio foi bloqueado pela Justiça. Na época, os sócios Henrique Lima e Mirelle Pacheco chegaram a ser presos.
De acordo com Cysneiros, a defesa da empresa não apresentou argumentos fortes.
“Entrei com a ação em novembro, e a liminar foi publicada em dezembro. O
recurso da empresa aconteceu em janeiro, sempre alegando que é marketing
multinível e que não paga porque não pode movimentar as finanças. É só isso que
ela defende.”O advogado Ricardo Cysneiros, autor da ação em defesa dos investidores (que não quiseram ter os nomes divulgados), destacou que o objetivo é assegurar o ressarcimento dos valores, pelo não cumprimento do que a empresa garantia. Pelo calendário, os dois aplicaram R$ 1 mil e R$ 10 mil, respectivamente, nos dias 14 e 28 de maio de 2013. Naquele mesmo mês, começaram as investigações contra a Priples, por conta de atrasos no pagamento prometido aos investidores. Nada foi recebido até agosto, quando o negócio foi bloqueado pela Justiça. Na época, os sócios Henrique Lima e Mirelle Pacheco chegaram a ser presos.
Na semana passada, o Diario apresentou o laudo do Instituto de Criminalística com base em livros contábeis da Priples. Nele, o investigação afirma que 99,9% da movimentação financeira são relacionados a novas adesões ao negócio, ou seja, sem sustentabilidade econômica. A área jurídica da Priples, assim como o presidente da empresa, foram procurados pela reportagem, mas não atenderam as ligações.
Blog: O Povo com a Notícia
Fonte: Diário de Pernambuco