O novo ano no Congresso Nacional começa neste domingo (1º) com a posse dos deputados federais e senadores e logo em seguida a eleição às presidências das Casas. Os partidos intensificaram os acordos nesta sexta-feira (30) diante das principais campanhas ao comando da Câmara dos Deputados: Eduardo Cunha (PMDB), Arlindo Chinaglia (PT) e Júlio Delgado (PSB). Apesar de alguns acordos fechados, as traições partidárias devem definir a eleição.
De acordo com a Folha de S. Paulo, há promessas de traições nas bancadas do PSDB, PT, PMDB, PTB, PSD, PDT, PRB, PSB e PV. Com votação secreta, os parlamentares terão mais liberdade para definirem seu líder nos próximos dois anos.
Cunha é apontado como favorito. Pela contabilidade oficial, o peemedebista tem 180 votos. Chinaglia, o candidato do Planalto, tem 150 e Delgado, candidato de Aécio Neves, tem 100 votos. Porém, tudo isso pode mudar porque aliados apontam que uma boa parte da bancada tucana irá votar em Cunha. Delgado deve perder do PSB e do PV.
Contra Cunha, são infidelidades no próprio PMDB, além do PRB e PTB. Com 21 deputados, o PRB fechou aliança com Cunha, em dezembro, antes de conquistar o Ministério do Esporte, o que será pesado pelo Planalto.
Já o Planalto atuou a favor de Chinaglia nos últimos dias, mas não conquistou muita coisa. O petista também deve perder votos no PTB, mas ganhou apoio do PDT. O PP pode confirmar alinhamento ao PMDB neste sábado, sob forte pressão do governo. O PSD recebeu o a liberação de Gilberto Kassab para o PMDB.
Chinaglia deve trazer o PR para seu bloco parlamentar, mas quase metade dos parlamentares devem ir optar pelo PMDB. O petista já mapeou traições dentro do próprio partido. Dos 69 deputados, sete devem ir de contra o partido.
Blog: O Povo com a Notícia