O governador (Paulo Câmara) tem repetido que não fará nada que possa atrapalhar os próximos três anos do seu governo. Ou seja: não quer ser Dilma amanhã. Melhor assim. Frutos do otimismo de seus padrinhos políticos, o ex-presidente Lula e o ex-governador Eduardo Campos, Dilma e Paulo foram colocados perante o eleitorado como técnicos capazes de dar nó em pingo d’água, tamanha a qualificação dos dois. Só que isso funciona apenas nas campanhas. Nos governos, são as circunstâncias que prevalecem.
No caso de Dilma, o desprezo pelo diálogo político e adoção, apesar das advertências, de ações e mecanismos nefastos à economia e à saúde financeira do governo, a levaram a uma espécie de buraco negro, deixando o país à beira de um colapso. Em relação a Paulo os efeitos da crise limitaram seus propósitos iniciais. Agora é reunir forças e usar muita criatividade para chegar inteiro em 2015. (De Maria Gibson, hoje na coluna do Diario)
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