AME, a condição natural de toda mulher que acaba de colocar um filho no mundo é também a sigla de um diagnóstico difícil de aceitar: atrofia muscular espinhal. A doença resultante da combinação genética de pai e mãe foi descoberta três meses depois que Miguel Cunha, filho de Laís Ribeiro, 27 anos, nasceu. A descoberta inicialmente marcada pela dor motivou a administradora e o marido, o auditor Samuel Cunha, 33, a procurar tratamentos modernos para o filho, hoje com seis meses. A família agora precisa da solidariedade para continuar a busca.
Laís e Samuel procuraram vários médicos até descobrir a AME. Na época, Miguel apresentava engasgos constantes, pouco movimento nas pernas e choro baixo. Depois do diagnóstico, a primeira consulta médica determinou o futuro da criança: viver alguns meses, no máximo dois anos. “Aproveite um dia após o outro”, foi o pedido da médica aos pais. Insatisfeitos, eles procuraram alternativas.
Em pesquisas na internet, acharam um tratamento inovador realizado na Universidade de Columbia, em Nova York, Estados Unidos. Tentaram submissão e foram aceitos. O tratamento é gratuito, mas Miguel precisa refazer no exterior todos os exames feitos no Brasil, além dos gastos com a viagem. Tudo estimado, inicialmente, em R$ 100 mil. Valor que a família não tem e tenta conseguir em uma campanha via rede social.
O tratamento é dividido em três partes. A primeira tem duração de 45 dias, a segunda são três doses mensais e a terceira a cada três meses. Miguel deveria viajar aos Estados Unidos no próximo dia 28 deste mês, mas desde o dia 3 o sonho dos pais precisou ser adiado. O menino, internado há mais de um mês, apresentou complicações no quadro, fez uma cirurgia de gastrostomia no início da semana e está com anemia e infecção. Para ir aos Estados Unidos, precisa retirar os tubos. Uma nova data foi solicitada ao centro acadêmico norte-americano.
Enquanto isso, os pais seguem com a campanha. Miguel terá que viajar aos EUA numa UTI aérea, cujo valor de um trecho chega a ser três vezes maior que o estimado inicialmente pela família. “O tratamento oferece uma solução à traqueostomia, única possibilidade oferecida no Brasil. Queremos o melhor para Miguel e abrir caminho para que outras crianças brasileiras tenham acesso ao mesmo tratamento nos EUA”, explicou Laís Ribeiro. A página no Facebook para ajudar a família é Ajudemiguel. (Via: Diario de PE)
Como ajudar
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Miguel Alves Moura da Cunha
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