O estilhaçamento da imagem de Dilma Rousseff leva apreensão à cúpula do PMDB. Neste início de semana, caciques do partido analisarão a conjuntura em conversas com o vice-presidente Michel Temer, hoje no exercício da Presidência. Ainda é majoritária na legenda a ala que reage à crise com presença de espírito. Mas a dissidência, que prefere a ausência de corpo, decidiu elevar o timbre.
“Ou o PMDB se afasta desse governo ou vai para o volume morto junto com a Dilma”, diz o ex-ministro Geddel Vieira Lima. “O PMDB fala que vai para uma candidatura própria em 2018. Para fazer isso, precisa se afastar do governo agora e explicar as razões. É preciso apresentar alternativas. Do contrário, é melhor parar com essa hipocrisia de candidatura própria. Vamos para o volume morto.”
Presidente do PMDB na Bahia, membro do diretório e da Executiva nacional da legenda, Geddel irá a Brasília para expor seus pontos de vista. “Está todo mundo muito preocupado no partido. As conversas são intensas. Não há mais espaço para ambiguidades. Os blocos estão se solidificando. Se queremos ser alternativa, os dissidentes tem de ser ouvidos.” (Via: Josias de Souza)
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